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Chamas em Espiralia: Derrota nas Sombras da Torre

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18/05/256

Espiralia — Em meio ao calor que assola a cidade cheia de escavações e riquezas, um novo capítulo de tragédia e assombro se desenrolou nas terras de Espiralia. Durante uma investida planejada contra os rebeldes de Livia dos Ventos, cinco soldados das tropas do Duque Aldenar tombaram diante de forças além da compreensão mundana. O ataque ocorreu nas ruínas da Torre de Arcrous de Espiralia, e os horrores lá encontrados mudaram para sempre os olhos dos que sobreviveram.


Quando nossa comitiva da Gazeta Áurea chegou ao campo de batalha, encontrou a capitã da expedição caída e inconsciente, com sinais de ferimentos mágicos profundos. Dos nove soldados enviados, apenas quatro escaparam com vida. Dois dos corpos sequer puderam ser recuperados — devorados pelas forças que residiam dentro da torre.


Segundo relatos dos sobreviventes, além das armadilhas cuidadosamente montadas por Livia e seus asseclas, a verdadeira ameaça estava selada dentro da própria torre: um espectro ancestral, de poder e raiva incontidos, libertado por artes profanas. Um dos soldados, ainda em choque, descreveu o ser como "uma sombra viva, que gritava com a voz de eras esquecidas."


Sem alternativa, a decisão mais sombria foi tomada: a torre foi queimada até os alicerces, em um esforço desesperado de conter o mal ali despertado. As chamas ainda crepitavam nas pedras quando os batedores do duque recuaram, levando consigo apenas a certeza de que o inimigo escapara — e com algo muito pior ao seu lado.


Em nota oficial enviada ao nosso escritório em Pontes de Jade, o Duque Aldenar declarou:

“Os objetivos de procurar e capturar cada um dos nossos inimigos aumenta de importância quando eventos assim ocorrem. O sangue dos meus soldados não será derramado em vão.”


A figura de Livia dos Ventos, antes tida apenas como uma rebelde oportunista, ganha contornos mais sombrios. Se os relatos se provarem verdadeiros, ela agora pode estar em posse do Espectro Ancestral, um ser cuja história se perdeu nas ruínas do próprio tempo.


Os sobreviventes, marcados pela dor e pelo medo, relataram que viram Livia ao longe, observando os combates com frieza. “Ela sabia que estávamos caminhando para a morte”, disse um dos soldados. “E ainda assim, nos deixou entrar. Como quem oferece sacrifícios a uma entidade esquecida.”


A Gazeta Áurea seguirá acompanhando os desdobramentos deste massacre. Se há algo certo neste novo episódio da Guerra Velada, é que as sombras do passado ainda caminham entre nós — e algumas têm nomes e rostos perigosamente vivos.

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