Ordem Sombria Ataca Outra Vez em Negromonte

07/10/255

As ruas enegrecidas de Negromonte testemunharam mais uma investida da misteriosa Ordem Crepuscular da Aurora, cuja atuação nefasta parece se intensificar nas sombras do reino de Picoaureo. Convocados para investigar os desaparecimentos inexplicáveis de moradores nos últimos ciclos, membros da Guilda dos Roca chegaram à cidade e confirmaram a presença da ordem atuando de forma direta e ritualística.

A investigação revelou algo ainda mais inquietante: Negromonte está sendo usada como catalisador mágico. Antigos símbolos profanos e vestígios arcanos estavam dispostos nos subterrâneos da cidade, alimentando feitiçarias capazes de rasgar o tecido da realidade. Tais rituais, segundo os estudiosos, permitiriam a invocação de criaturas de plano obscuro ou a alimentação de uma entidade ainda não identificada.

Em palavras firmes e pesarosas, o sacerdote-mor da cidade, Boragar, declarou:

“Tais atitudes me levam a me debruçar e entender sobre as criaturas invocadas por magia negra. A presença dessa ordem em nossa cidade é um ultraje contra os deuses e a sanidade dos mortais.”

Enquanto isso, Elnorim, porta-voz da Guilda dos Roca, trouxe à tona um fato alarmante:

“Temos lidado com essa ordem há algum tempo, e aparentemente, suas fileiras aumentaram desde que alguns prisioneiros se juntaram a ela.”

Segundo fontes internas, os cultistas têm recrutado membros entre os fugitivos da antiga rebelião nas prisões do reino, o que explica o aumento de sua presença armada e a profusão de ataques coordenados em pontos estratégicos.

Apesar da ação eficiente dos aventureiros, parte da população já começa a ficar com medo na cidade, temendo novas conjurações e sumiços. Os rumores de um novo ritual em preparação preocupam inclusive os membros mais experientes da guilda, que reforçaram o pedido de vigilância ao Conselho Guardião de Justafé.

A Ordem Crepuscular da Aurora, até então considerada uma ameaça subterrânea, parece agora atuar com ousadia e um propósito mais sombrio do que se imaginava. E enquanto os ventos de guerra espiritual sopram pelos becos de Negromonte, resta ao reino reunir sua fé, sua lâmina e sua vigilância.