Os Enigmáticos Mimicos do Rancho das Coisas
- Torzayen Zaunnon

- 19 de dez. de 2023
- 2 min de leitura

12/03/251
Saudações, nobres leitores, e bem-vindos a mais uma edição da minha coluna, onde as palavras dançam ao ritmo das narrativas mais intrigantes. Esta semana, trago-lhes uma história de metamorfoses e escapadas no pitoresco distrito de Rancho das Coisas, onde bugigangas e artefatos ganham vida própria.
Nossos protagonistas não são outros senão os mímicos, criaturas que mergulham no manto da imobilidade, transmutando-se em objetos inanimados para ocultar sua verdadeira natureza. Ah, mas permitam-me contar-lhes sobre um acontecimento que abalou esse bairro de Espirália. Na semana passada, um punhado desses enigmáticos seres fugiu das garras de Thing, o amontoador, um nome que raramente ultrapassava as margens da obscuridade.
A questão que pairava em minha mente como uma nuvem curiosa era esta: como um ser que se confunde com a quietude do inanimado pode escapar, deslizando pelas sombras da noite? Imaginei esse enigma como uma canção, repetindo-se em minha mente enquanto eu investigava os mistérios que rodeavam essa fuga surpreendente.
No centro desse enredo intrigante, encontramos a senhorita Claudia, uma corajosa entrevistada que compartilhou sua experiência singular. Desperta pelo rangido inquietante da madeira, ela se viu enlaçada por línguas e braços, emergindo de sua cama como se o próprio mobiliário a tivesse abraçado com intenção maliciosa. Uma cena que pareceria mais adequada às histórias tecidas pela imaginação do que à realidade, não é mesmo?
E então, Thing, o amontoador, surge das sombras para esclarecer os enigmas que pairam no ar. Ele argumenta que esses mimicos, embora possam parecer perigosos à primeira vista, são na verdade consumidores curiosos de mundanidades. Vidro, água, especiarias e até pequenos pedaços de metal se encontram na ementa de suas peculiaridades. Em suas palavras, não há razão para temê-los. No entanto, ele aponta o dedo acusatório em direção a Carlos, seu rival direto, alegando que todos os problemas causados por mimicos pertencentes a este concorrente desaparecido.
O enredo se complica, caros leitores, quando relatos de ataques perpetrados por mimicos "adestrados" inundam a região. Nossos corações se dividem entre a maravilha e o receio, questionando se essas criaturas, com sua versatilidade encantadora, são verdadeiramente seguras para aqueles que as acolhem.
Assim, nossa jornada pelos mistérios dos mimicos nos deixa com mais perguntas do que respostas, como as pegadas deixadas na areia após uma onda. Mas, como sempre, permaneço dedicado a descobrir a verdade por trás das camadas de enigma. Até a próxima edição da coluna de Orin Cantoépico, onde a curiosidade é a bússola que nos guia pelos labirintos da história!




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