Roca derrotam criatura ancestral nos bosques de Dúrand

21/11/256

A calma da capital de Arvandor, Dúrand, foi recentemente abalada por uma onda de desaparecimentos misteriosos que deixaram o reino em alerta e a população tomada pelo medo. As autoridades locais, sem pistas claras sobre o paradeiro das vítimas, recorreram à ajuda da renomada Guilda dos Roca, conhecida por enfrentar ameaças além da compreensão mortal.

As investigações rapidamente apontaram para algo muito mais sombrio do que simples crimes ou sequestros. Segundo o relatório dos aventureiros, os desaparecidos não haviam apenas sumido — estavam mortos, vítimas de uma entidade ancestral que havia despertado faminta nas florestas ao oeste da capital.

Relatos antigos descreviam a criatura como um devorador de corpos, uma sombra viva que se alimentava do medo e da vitalidade dos incautos. Até então, acreditava-se tratar apenas de lendas antigas, contadas para assustar crianças e viajantes noturnos. No entanto, o horror ganhou forma e corpo — até ser enfrentado pelos Roca.

O Conde Rhikur, responsável pela segurança das terras ao redor da capital, concedeu uma breve entrevista à Gazeta Áurea:

“Os Roca resolveram tudo sabendo apenas de alguns pontos de um boato. Foram muito impressionantes, mas o medo é quem acordou aquilo que há muito dormia. Eu ouvia boatos quando era criança, há cinquenta anos. Não imaginava que fosse real.”

Segundo fontes próximas à Guilda, a batalha contra a entidade ocorreu sob condições extremas, em uma tarde de neblina cerrada e um templo que pareciam carregar sussurros antigos. A criatura foi derrotada após um intenso combate, e seu corpo — se é que pode ser chamado assim — se dissipou em cinzas e fumaça, voltando ao esquecimento das lendas.

O porta-voz dos Roca, Elnorim, declarou com serenidade:

“Esperamos sempre poder resolver os problemas com agilidade. Conforme os Roca possam ajudar todos os reinos em volta a alcançar a prosperidade e a paz.”

Após o incidente, o reino de Arvandor decretou vigília permanente nas fronteiras florestais e prometeu reforçar as patrulhas noturnas. Sacerdotes de diversos templos realizaram rituais de purificação no local próximo onde o monstro foi destruído, na esperança de que o mal não volte a despertar.

Mesmo com o retorno à normalidade, muitos moradores de Dúrand ainda evitam sair de casa após o pôr do sol. As histórias sobre o “Devorador Submerso” voltaram a ser contadas, agora não como mitos... mas como advertência.