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Tragédia em Bosque Negro - Familia Grenvale é encontrada

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05/10/255

Uma onda de tristeza tomou conta da vila de Bosque Negro com a confirmação da morte da família Grenvale, figuras queridas por todos que os conheciam. A investigação conduzida pela Guilda dos Roca revelou o envolvimento direto de bruxas nas florestas ao redor, encerrando dias de angústia e silêncio com a confirmação do pior.


Elnorin, representante da guilda, declarou hoje que Thomar e Mara Grenvale. foram levados até uma antiga cabana escondida entre as raízes da floresta. Ali, foram vítimas de um ritual sombrio. A área ainda exala vestígios de magia corrupta. “Foi obra de três bruxas”, afirmou o mesmo. “Quando chegamos, já era tarde.”  A pequena Lina também foi dada como morta.


A vila está de luto. Thomar, o padeiro sempre sorridente, era conhecido pelo aroma doce que invadia as ruas ao amanhecer e pelas palavras calorosas que oferecia a todos. Mara, dedicada à cura e às plantas, ajudava gerações com seus remédios e sabedoria simples, além de sua habilidade e bondade em costurar roupas aos necessitados. Lina, sonhadora e cheia de vida, era vista correndo com as tranças soltas e os pés descalços, espalhando risos e histórias de fadas que dizia ouvir no bosque.


A tragédia chocou profundamente a comunidade, e muitos foram às margens da floresta acender velas e deixar flores nas pedras nas redondezas da casa da família.


Mas uma semente de esperança sobreviveu. A senhora Olina Grenvale, matriarca da família, foi encontrada viva. Enfraquecida, e em choque, segurava nos braços uma bebê — filha de Mara, desconhecida por todos até então. Segundo os Roca, a criança estava milagrosamente ilesa, protegida apenas pela determinação da avó.


“A menina está bem. Saudável e calma”, disse um dos curandeiros da vila. “Foi um milagre... ou algo mais.”


No entanto, a presença da criança gerou inquietação. Clérigos locais, cientes das lendas antigas, manifestaram preocupação. Dizem que, em histórias esquecidas, crianças sobreviventes de tragédias bruxescas tornaram-se portadoras de poderes sombrios ou foram marcas de presságios futuros.


Essas alegações acirraram debates na vila. Alguns pedem por precauções, por testes e observações. Outros, movidos pela dor e desconfiança, sugerem que a menina seja levada para longe. Mas Olina, a última da família, foi inflexível:


“Não verão a criança”, disse. “Não tirarão de mim a última esperança que me resta.”


Trancada em sua casa, com as janelas fechadas e a porta reforçada, a velha curandeira protege a bebê com a mesma força com que Mara um dia protegeu a vila com suas ervas e remédios.


O nome Grenvale, outrora sinônimo de acolhimento, compaixão e doçura, agora ecoa como um suspiro de saudade em Bosque Negro. Uma história de amor, magia e tragédia, que termina com a pergunta sussurrada nos ventos entre as árvores: o que o destino ainda guarda para a última flor do jardim Grenvale?

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