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Uma Noite Impune

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26/11/253

A Grande Festa nas Altas Árvores

Na noite mais aguardada do ano, a elite de Ponte de Jade, capital do Ducado da Floresta das Brumas, reuniu-se nas Altas Árvores para a grandiosa festa oferecida pelo Barão Verdelento. Jovens da alta casta, vindos de todos os cantos do reino de Picoáureo, dançavam e riam sob a luz das estrelas e das lanternas encantadas. A música, o vinho e as conversas animadas enchiam o ar de um sentimento de celebração e camaradagem, mas as sombras da noite escondiam intenções sombrias.


A Infiltração e o Ataque à Mansão

Enquanto a festa prosseguia no centro da cidade, a mansão do Barão Verdelento, situada na região oeste e normalmente bem guardada, estava menos protegida. Muitos dos guardas haviam sido deslocados para garantir a segurança do evento, deixando a mansão vulnerável. Foi então que um grupo de agressores, envoltos em mantos e capuzes verdes, aproveitou a oportunidade para se infiltrar sorrateiramente na propriedade. E quem eram esses invasores? Humanos, dizem os rumores. Humanos que, mais uma vez, demonstram sua disposição a se envolver em atos de violência.

Os invasores agiram com rapidez e precisão, mas os poucos guardas presentes, com notável bravura, rapidamente perceberam a ameaça e engajaram-se em uma luta feroz. Em um confronto intenso, os guardas quase não conseguiram deter a maioria dos agressores, mas impedindo que qualquer item de valor fosse roubado. Mas por que, nos perguntamos, um grupo de humanos se interessaria tanto em atacar uma propriedade elfa? O que motiva esses atos de hostilidade?


O Confronto na Casa da Baronesa

No entanto, um dos intrusos conseguiu evitar a captura inicial e se dirigiu aos aposentos privados da Baronesa Verdelento. Lá, em um ato de desespero, ele a ameaçou com uma lâmina, exigindo que ela permanecesse em silêncio. A baronesa, conhecida por sua coragem e presença de espírito, manteve a calma diante do perigo. Enquanto isso, os guardas, alertados pelo tumulto, rapidamente chegaram ao local e submeteram o agressor antes que ele pudesse causar qualquer dano. Novamente, um humano mostrando violência e desrespeito pela vida elfa.


A Explosão e o Alívio

Enquanto o confronto se desenrolava dentro da mansão, um único e poderoso estrondo ecoou pelos arredores. Uma explosão ocorreu próximo à mansão, causando pânico momentâneo entre os poucos presentes no local. Felizmente, a destruição foi mínima, limitada aos jardins externos, e nenhum dos residentes da mansão ficou gravemente ferido. Mas o estrago estava feito. Não apenas físico, mas também emocional. A confiança, mais uma vez, abalada pelas ações impensadas de alguns humanos.


Investigações e Suspeitas

As investigações começaram imediatamente após o ataque, mas poucas pistas concretas foram encontradas. No entanto, várias testemunhas relataram ter visto um grupo de humanos suspeitos, todos vestidos com mantos e capuzes verdes, circulando pelas redondezas da cidade horas antes do ataque. As autoridades de Ponte de Jade estão em alerta, procurando qualquer informação que possa levar à captura desses indivíduos misteriosos. Mas não podemos ignorar a pergunta que paira no ar: até quando permitiremos que esses atos de agressão permaneçam sem resposta?


A Resiliência dos Verdelentos

Apesar do tumulto, a festa nas Altas Árvores continuou, embora com uma atmosfera de cautela. O Barão Verdelento, com sua habitual dignidade, assegurou a todos os presentes que a segurança seria reforçada e que os responsáveis por tal ousadia seriam levados à justiça. A Baronesa Verdelento, ilesa mas abalada, recebeu os cumprimentos e a solidariedade dos convidados, que admiravam sua coragem diante do perigo.


Essa noite será lembrada não apenas como um evento de celebração, mas como um testemunho da coragem e vigilância daqueles que protegeram o Barão e a Baronesa Verdelento. Que a história do ataque à mansão inspire todos a permanecerem atentos e valentes, mesmo nos momentos de maior alegria. E, talvez, nos faça questionar a verdadeira natureza deste ataque, e até quando estas atitudes passaram impunes.

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